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C08 - De "World War" - 02

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Jack a contar um pouco como era as coisas naquele tempo ao seu neto e amigos dele. Aqui ele conhece Akira.
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Depois das aulas Ted entra em casa com os seus amigos para ouvirem a historia do seu avô Jack.

 – Avô, já chegamos!!!!

Jack desche as escadas e dirige-se para a sala.

 – Boa tarde a todos.

Todos os amigos de Ted dão as boas tardes a Jack.

 – Estão prontos ?

Todos incluindo Ted dizem que sim com a cabeça.

 – Vejamos...- Jack Pensando-....Encontramo-nos no ano 2115 após guerra, neste ano acabo de fazer dezassete anos.

Vivia na cidade de Light a onde dormia na minha cama no meu quarto, o sol já brilha por entre os estores, acordei com reflexos do sol no seu rosto.

 – Hum....- Abri um olho.

Levantei-me devagar e vesti uma camisola branca que dizia “A BETTER WORD”, logo por cima da camisola um casaco de cabedal preto, uns jeans azuis escuros e umas botas castanhas.

 – Bom dia mãe – Dirigindo-me á cozinha.

 – Bom dia meu filho, parabéns – Abraçando-me sorridente.

 – Obrigada, mãe. – Olhando-a.

 – Cof!!! Cof!!! – Tossindo.

 – Mãe?! Estás bem? - Preocupado

 – Sim meu filho, não te preocupes.

A minha mãe é uma mulher determinada e lutadora, mas há pouco tempo foi-lhe diagnosticado-lhe um cancro incurável, isto devido ao ar por ter ser tão poluído. Sentei-me na mesa e tomei o pequeno – almoço, reparei que na televisão estava um político a falar.

 – ....Temos de agir o mais rapidamente....

 – Estes tipos são mesmo uma anedota – Diz a minha mãe irritada.

 – ....Temos de chegar a um acordo o mais rápido... – Diz o político.

O nosso país está sobe o controlo do governo Milénio, ultimamente o nosso pais tem sofrido inúmeras revoltas por parte dos rebeldes que estão contra contra o governo Milénio, por usarem-nos como escravos, muitos de nós emigraram para outra cidade para ter uma vida melhor e dinheiro, como meu pai.

 – Então mãe, o pai chega a que horas? – Acabando de comer.

 – Por volta das 14:00 horas .

 – Ok, - Pondo a loiça no balcão – Mãe vou ter com os meus amigos depois volto antes das 14:00 para vir receber o pai.

 – Ok, mas vai com cuidado Jack.

 – Sim, mãe – Dirigindo-me para a porta de saída.

Pôs o capacete na cabeça e subi para bicicleta indo para o centro.

O centro da cidade é onde existe mercados, escolas, hospitais, parques entre outras coisas.

 – Ei! Pessoal! – Disse aos meus amigos que se encontravam-se no parque.

 – Olá Jack e parabéns. – Disseram em coro, abraçando-me

 – Obrigada pessoal – Sorrindo – Então há novidades? – Sentando-me no banco do parque.

 – Já ouviram aquela noticia que o governo anda a desenvolver um novo projecto.

 – É verdade, David – Acendendo um cigarro. – eu também ouvi.

De repente eu e os amigos olham para uma rapariga que passa por perto do parque.

 – Olha aquela, rapariga.

 – Estranha....

A rapariga para e vira-se para o nosso grupo, vestia uma capa castanha tapando-lhe o rosto, já estava um pouco desgastada, acompanhada por uma catana com uma bainha preta ás costas.

 – Será que ela ouviu o que dissemos? – Pergunta David.

Ela aproxima-se e para diante de nós.

 – Bom dia – Numa voz suave envergonhada- sabem a onde posso encontrar academia militar da zona?

Eu olha-a espantado pela pergunta que ela fizera porque para um rapariga é um pouco duro a militar.

Fez-se silencio por um bocadinho. A rapariga olhava-nos a espera de resposta.

 – Se quiseres posso levar-te lá? – Disse eu.

 – A serio? – Sorrindo angelicamente.

David aproxima em sussurro ao meu ouvido.

 – Tens a certeza disto?

 – Claro que sim – Disse em murmuro.

A levantei-me despedindo-me dos amigos e guiando a rapariga.

 – Então, queres entrar na academia?

 – Não.

 – NÃO!? – Parando surpreendido.

 – Estou a procura do meu irmão. – Diz a rapariga continuando a caminhar.

 – Já agora chamo-me Jack.

A rapariga olha para mim surpreendida. Consigo ver que ela tem traços asiáticos no rosto. De repente ouvimos uma discussão ao fundo da rua, um soldado aponta a arma á cabeça de uma mulher idosa de joelhos...

 – Vai arrepender-te....

 – Peço desculpa – Diz a mulher olhando o soldado.

 – Não vês por onde andas, velha – Arrogante.

 – Eu limpo se quiser – Diz a velha a começar a limpar, mas o soldado nesse instante dá um pontapé na idosa.

Eu pode repara que a expressão da rapariga agora era mais pesada. O soldado começou a rir-se e olhava maliciosamente para a mulher.

 – Oh não... - Aperceber-me do que ia acontecer.

O soldado começa a pressionar o gatilho da arma. Faz-se silencio. A mulher fecha os olhos.

Num segundo seguinte reparei que a rapariga já não estava ao meu lado mas sim em direção ao soldado correndo, pode ver que ela desembainha a espada que leva nas costas intercetando a arma do soldado fazendo-a apontar para o céu em vez na mulher.

A mulher abre os olhos e fica surpreendida.

 – O quê?! Mas que raio!!!! – Diz o soldado apercebendo-se

 – Já chega! – Diz a rapariga com uma expressão zangada.

 – Uau... – Disse espantado.

O soldado movimenta o braço de maneira a que arma fique solta da espada da rapariga.

 – O que pensas que estás a fazer?

 – Não achas que estás a exagerar um pouco? – Diz a rapariga já com uma postura normal.

O soldado olha-a com ira.

 – A senhora está bem? – Diz a rapariga ajudando-a a levantar.

 – Sim minha, filha. – Sorrindo-lhe.- Obrigada

O soldado aponta a arma e rapidamente dispara sem hesitar. A rapariga com movimento rapidíssimo desvia o disparo.

 – Jack importas-te de levar está senhora? – Olhando para o soldado fixamente.

 – Claro – Disse impressionado.

 – Impossível – Diz o soldado não acreditando e aponta outra vez.

Ela avança com rapidez investindo a espada contra o soldado cortando a arma dele em dois, projetando-o para o chão.

 – Quem és tu? Diz o soldado com medo.

A rapariga aproxima-se dele e aponta a espada ao seu queixo olhando-o com um certa frieza, durante algum tempo. Arruma a espada dentro da bainha e põe-se de cocarás a sorri para o soldado.

 – Sou a Akira Tsuki – Diz a rapariga destapando o rosto, com o seu cabelo longo de cor castanho, de olhos azuis sorrindo-se para o soldado.

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