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C10 - De "The Ninja Heart" - 01

Notas iniciais do capítulo:

>>Neste excerto Sayuri vai a Black City (sua cidade natal) com a missão de ajudar os feridos que lá se encontram, mas reencontra alguém que conheceu desde da sua infância...
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Em Black City aonde o noite já pintava o céu todo Sayuri entra em casa.

 – As saudades que já tinha desta casa. – Ficando nostálgica.

Na sala tinha uma pequena estante e nela havia uma pequena moldura.

 – Esta foto...- Pegando. - ...traz-me tantas lembranças. – Sentando-se no sofá, que estava virado de frente para as três janelas grandes que dava para varanda. Sem motivo aparente os olhos de Sayuri começam a ficar húmidos, uma das lágrima dos seus olhos escapa-lhe caindo pelo rosto abaixo.

 – Mas o quê?! – Poisa a moldura na mesa e limpando o rosto dela. – A quem estou enganar.

Um dos motivos da saída de Sayuri de Black City foi por causa da morte Yuu, ela nunca consegui ultrapassar a morte dele.

 – Yuu tenho tantas saudades tuas. – Deitando-se no sofá toda encolhida com mais lágrimas a saírem-lhe do rosto e minutos depois ela acaba por adormecer. Mas

alguém do lado de fora observa Sayuri atentamente, este entra dentro da casa sem grande barulho, aproxima-se dela agachando-se até ela passando levemente o polegar nos olhos húmidos dela e cariciando-lhe o cabelo.

 – Descansa, Sayuri-chan. – Em pequeno murmuro.

De repente alguém bate há porta, Sayuri acaba por acordar um pouco sobressaltada e a pessoa que dantes estava ao lado dela desapareceu sem deixar rasto.

 – Sim já vou. – Levantando-se do sofá com alguma pressa. – Em que posso ajudar-te? – Abrindo a porta.

 – Desculpa em incomodar-te mas informaram-me que o novo médico estaria aqui.

 – Eu sou o novo médico, quer dizer a nova médica. – Sorrindo-se. – Eu sou a Sayuri, prazer.

 – Oh!!! Eu sou a Baiki e faço parte grupo policial.

 – Então qual é problema ?

 – O meu capitão precisa de ser visto por ti é que ele voltou de uma missão e... – Olhando para chão. – ...ao que parece tem um grave ferimento no abdómen.

 – Tem calma, deixa só calçar, ok?

 – Ok.

As duas jovens saíram de casa e foram logo diretas para o posto médico. Baiki liderou o caminhada á Sayuri até ao capitão dela que estava de tronco nu e para surpresa de Sayuri não era um estranho para ela.

 – Shigi-kun?! – Surpreendida.

 – Sayuri! – Reconhecendo-a.

Sayuri vi-o a ligadura de Shigi ensopada de sangue e por isso pôs-se logo ao trabalho.

 – Deixa-me ver isso. – Preocupada.

Sayuri pediu a ao enfermeiro que lá estava presente por uma tesoura para poder cortar a ligadura que estava á volta do abdómen.

 – Isto deve vai doer-te um pouco, ok?

Há medida que Sayuri cortada a ligada, Shigi gemia um pouco com dores.

 – Estamos quase lá. Aguenta um pouquinho mais.

 – Não sou assim tão fraquinho. Eu posso muito bem com esta dor.

 – Não mudas-te mesmo nada, sabes. – Rindo-se.

Shigi não respondeu-lhe, nesse momento Sayuri retira-lhe a ligadura e pede ao jovem enfermeiro pelo equipamento médico necessário para ela o examinar com pormenor a ferida.

 – Temo que tenhas de levar alguns pontos.

Foi buscar uma agulha e uma linha limpa ainda perguntou a Shigi se queria levar anestesia local mas ele recusou. É claro que ele gemeu inúmeras vezes durante o processo. No final Sayuri ainda teve o cuidado de reforçar a ligadura para que os pontos não a rebentassem.

 – Pronto já estás. – Contente.

 – Mas afinal o que fazes aqui em Black City?

 – Encarregaram de tratar dos feridos daqui, já que têm falta de médicos por aqui.

 – Estou a ver.

 – Se dão licença eu vou informar o líder sobre o seu estado capitão. – Diz Baiki saído de ao pé de Sayuri.

 – Doutora ainda precisa de mim?

 – Não se quiseres ir ajudar os outros feridos podes ir.

 – Então com licença. – Saindo.

 – Então como tens andado neste últimos anos? – Á procura de mais feridas. - O mesmo de sempre e tu? – Olhando para tecto.

 – Vou andando um dia de cada vez. – Parando um pouco. – Quando soube da morte de Yumi--

 – E o que têm? – Com alguma agressividade. – É passado. Já não interessa... – Levantando-se da maca com alguma agressividade.

 – Não te a levantes já. – Impedindo Shigi de levantar por completo. – Podes abrir os pontos desse modo.

Shigi nada disse apenas desviou o olhar para lado.

 – Shigi, desculpa-me por ter levantando esse assunto, de certeza que foi difícil para ti. – Olhando nos olhos deles com algum arrependimento. - Assim como foi dificl para mim a morte do Yuu.

 – Sayuri... – Olhando para ela com os olhos semicerrados. – Desculpa-me por ter sido brusco contigo, mas ainda é algo que me custa a falar abertamente. – Olhando para ela com os olhos semicerrados. - Arrependido.

Sayuri poisa a mão dela no ombro de Shigi e sorri-lhe. Ela diz-lhe que se pode vestir e assim fez ele.

 – Não faças esforços bruscos.

 – Ok, não te preocupes. – Ajeitando a longa gabardina preta já com a espada na mão. Reparou na aliança que trazia Sayuri no dedo.

 – Ainda usas a aliança de noivado que Yuu deu-te?

 – Sim, apesar de ter passado alguns anos, ainda há uma parte de mim que não quer esquecer. – Agarrando a própria mão.

 – Talvez eu possa dizer o mesmo que tu, Sayuri. – Com os olhos semicerrados. – Aquilo que nos os quatro tivemos é algo que vai ficar para sempre. - Ficando um pouco nóstalgico.

 – Sim é verdade. Também tens saudades do Yuu verdade?

 – Sim ele era o meu melhor amigo. A promessa que fiz a ele tenho que a cumprir. – Com determinação. – Que tomaria conta de ti e protegeria aonde queres que tivesses.

 – Shigi....

 – Bem tenho de ir.

– Ok.

Sayuri volta a casa dela e senta-se no sofá a pensar por momentos nos velhos tempos em que eles os quatro juntavam-se para conviver. Aquele laço de amizade que fizeram entre eles foi algo incrível, mas por causa da guerra dois dos seus amigos morreram, desde então Sayuri e Shigitêm andado um pouco distantes, mas talvez agora possamos remendar um pouco isso com o tempo. O luar que entrava pelas três grandes janelas da sala grande parte dela iluminava sala. Sayuri levantou-se até as grandes janelas para poder observar melhor a lua que parecia desenha no céu nocturno.

 – Que lua mais bonita... – Admirando-a.

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